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Foto: O Globo |
Na sua
primeira reunião depois da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, a Executiva
Nacional do PT reafirmou a candidatura ao Palácio do Planalto do ex-presidente,
mesmo que, por ter sido enquadrado na lei da ficha limpa, Lula venha a ter sua
candidatura impugnada.
Segundo
a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, uma das resoluções da Executiva,
que se reuniu em Curitiba, onde o ex-presidente está preso, é a reafirmação da
candidatura de Lula à Presidência. “Ele é nosso candidato sob quaisquer
circunstâncias. Aliás, entendemos que a liberdade de Lula é a candidatura
efetiva à Presidência do Brasil. Vamos lutar muito pela candidatura do Lula”,
disse Gleisi.
Em
nota, a Executiva reafirmou a candidatura de Lula e que esta será registrada em
15 de agosto, data limite para isso. A rapidez do juiz federal Sérgio Moro em
mandar prender o ex-presidente apenas um dia depois da decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF) que negou um habeas corpus preventivo, surpreendeu o
partido e desorganizou o planejamento interno. Nas quase 48 horas que passou no
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, antes de se
entregar à Polícia Federal, Lula conversou com seus apoiadores mais fiéis e
tentou organizar o partido para o período em que estivesse preso.
Em
conversas com um grupo muito reservado, Lula já admitiu que não terá como ser
candidato e ungiu Haddad como seu sucessor no papel de presidenciável, mesmo
que à revelia de boa parte do partido, mas também admitiu a possibilidade de
negociar alianças. Essa decisão, no entanto, não saiu de um grupo muito restrito
e, nesse momento, com o ex-presidente preso na Polícia Federal, o assunto foi
tirado de cena.
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