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Fotos: Site osguedes.com.br |
Para a Procuradoria-Geral da República, há indícios de que o grupo controlava as nomeações da Diretoria Internacional da Petrobras e, em troca, recebia propina dos diretores escolhidos para o cargo. A íntegra da denúncia ainda não foi divulgada
Janot já denunciou ao STF formação de organização criminosa por parte de políticos do PP e do PT. Até o fim do mandato, na próxima sexta-feira, Janot deve apresentar denúncia pelo mesmo crime contra políticos do PMDB da Câmara dos Deputados. O presidente Michel Temer está entre os possíveis denunciados nesse último grupo.
As denúncias foram apresentadas ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF. Ele deverá elaborar um voto e submetê-lo a votação na Segunda Turma do tribunal. Se as denúncias forem recebidas, os políticos serão transformados em réus em ações penais.
Na terça-feira, o procurador-geral denunciou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e mais seis pessoas também pelo crime de organização criminosa. O valor da propina recebida por eles e outros seis políticos do PT, segundo Janot, chegou a R$ 1,485 bilhão. O procurador-geral apontou Lula como líder e "grande idealizador" da organização criminosa, devendo inclusive ser condenado a uma pena maior por isso.
Também foram denunciados: a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT; os ex-ministros Antonio Palocci, Guido Mantega e Paulo Bernardo, além de Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara (SP); e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. De acordo com Janot, a organização criminosa praticou ações não só na Petrobras, mas também em outros órgãos públicos, como o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Planejamento. Janot pede ainda que eles paguem ao todo R$ 6,8 bilhões, o que inclui devolução de dinheiro desviado e reparações por danos morais e materiais.
Na semana passada, integrantes do PP também foram denunciados pelo mesmo crime. As investigações miram 30 integrantes do partido. Entre, eles, estão os deputados Arthur Lira (AL), Waldir Maranhão (MA) e Nelson Meurer (PR), além do senador Ciro Nogueira (PI) e do ex-deputado Pedro Corrêa (PE) – que é um dos delatores da Lava-Jato.
oglobo.com
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